Com os casos de estresse aumentando 80% durante o isolamento social, segundo levantamento da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), o hábito de cultivar e regar as áreas verdes dentro de casa vem amenizando o quadro de mal-estar psicológico. Além disso, segundo uma pesquisa publicada na Environmental Research, pessoas que possuem espaços com plantas apresentam diversos benefícios, entre eles, a redução do estresse.
Para auxiliar quem deseja começar a utilizar plantas na decoração de casas e ter uma rotina mais leve na pandemia, o arquiteto baiano Márcio Barreto explica que o melhor ambiente para fazer uma área verde é o cômodo que o residente mais permanece durante o dia.
“Com a pandemia muitos estão trabalhando em home office, então precisamos transformar o cômodo de trabalho em algo agradável, além de funcional, sendo ideal alocar plantas no cômodo onde está seu escritório, como a sala ou o quarto. Sobre não poder ter plantas no quarto: mito. A noite elas roubam um pouco do oxigênio do ambiente, mas isso não chega perto do que seu ‘pet’ consome dormindo no quarto com você”, orienta.
O profissional elenca a Jiboia, Monstera e o Pacová como melhores opções de plantas para ambientes residenciais. Segundo Márcio, a “costela de adão” (Monstera) e a “babosa de árvore” (Pacová) são indicadas para locais com luz indireta e precisam de solo moderadamente úmido, sem ser encharcado, dando um aspecto descolado ao cômodo escolhido. Com relação à jiboia, Márcio destaca o fácil cuidado e rega esparsa, permitindo um truque na decoração: pendurar no teto permite uma percepção da altura maior para a casa.
Apesar de encarar o uso de plantas artificiais como uma opção viável, tendo em vista a semelhança com as naturais, Márcio aconselha aos moradores optarem por áreas verdes que necessitem de rega, adubo e iluminação, acompanhando o crescimento dos brotos e criando um vínculo com a natureza, ideal para aliviar a tensão da pandemia.
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