Os especialistas, da Universidade do Texas e da própria equipe de desenvolvimento e pesquisa da Pfizer, utilizaram uma versão isolada do vírus para fazer testes com as novas variantes. Anteriormente, a vacina já havia apresentado uma eficácia de 95% contra o Sars CoV-2, mas as novas mutações do vírus foram identificadas após os ensaios clínicos.
Os pesquisadores produziram três vírus recombinantes de acordo com as mutações das três variantes e, além disso, mais duas versões com as outras mutações genéticas da variante da África do Sul. No caso de duas variantes, a do Brasil e a do Reino Unido, o estudo aponta uma resposta "robusta" da vacina. Contra a variante sul-africana, a BNT162b2 apresentou uma capacidade de neutralização um pouco mais baixa, mas ainda assim eficiente.
Veja as mutações analisadas nos testes:
- Um vírus testado continha a mutação que ocorreu na proteína spike, usada como porta de entrada do coronavírus nas células humanas, na variante B.1.1.7;
- Outros dois também continham a mutação que ocorreu nas proteínas spike das variantes P.1 e B.1.351;
- Outras duas versões do coronavírus contemplaram as mutações D614G e K417N, E484K, N501Y na variante da África do Sul. Elas podem ser responsáveis pela maior transmissibilidade do vírus.
O estudo foi realizado com sangue colhido de 15 pacientes que receberam a vacina - que depois entrou em contato com as versões do vírus em laboratório. As conclusões são limitadas porque não analisam o conjunto completo de mutações encontradas em qualquer uma das novas variantes do vírus que se espalham rapidamente.
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